Brasil abre 4,4 milhões de empregos formais sob o governo Lula
A terceira passagem de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República continua a influenciar positivamente o mercado de trabalho. Em dois anos e meio sob seu governo, o Brasil acumula um saldo de quase 4,4 milhões de empregos com carteira assinada.
É o que apontam os dados atualizados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com as 166.621 vagas formais abertas em junho, o País criou 4.399.862 postos de trabalho durante a gestão Lula.
A divisão por ano mostra um cenário em evolução: foram 1.483.598 registros celetistas a mais em 2023, 1.693.67 em 2024 e 1.222.591 em 2025 (até junho). Assim, o número total de trabalhadores formais no País é um novo recorde: há 48, 4 milhões de brasileiros hoje com carteira assinada – ou, mais precisamente, 48.419.937.
O saldo de empregos é a diferença entre contratações e demissões. Em junho deste ano, for exemplo, houve 2.139.182 admissões e 1.972.561 desligamentos.
Conforme o Caged, os setores com melhores saldos foram Serviços (77.057 vagas) e Comércio (32.938). Na sequência, aparecem Agropecuária (25.833), Indústria (20.105) e Construção Civil (10.665). Já no primeiro semestre, destacaram-se Serviços (643.021), Indústria (229.858) e Construção Civil (159.440).
Entre os estados, São Paulo (40.089 novas vagas), Minas Gerais (24.228) e Rio de Janeiro (15.363) representaram os maiores avanços de junho. A única unidade federativa com perda de empregos foi o Espírito Santo (-3.348). Em todo o semestre, São Paulo (349.904) e Minas (149.282) mantiveram a dianteira, mas o Paraná desponta em terceiro lugar (94.219). O salário médio para as vagas abertas em junho foi de R$ 2.278,37, uma alta de 1,09% em relação à média de maio, que foi de R$ 2.253,89. No recorte por segmentos, houve em junho mais crescimento para homens (90.035), jovens de 18 a 24 anos (102.328) e trabalhadores com ensino médio completo (124.139).