Paz não é inerente
Na geopolítica as forças que controlam a paz regem a guerra. Assim, a paz não é inerte ou “um estado de espírito”, mas uma postura política concreta, contra: as opressões, as guerras, a criminalidade e as injustiças sociais. Sendo fundamental para a construção de uma sociedade justa que regula os conflitos e ajusta o desenvolvimento econômico a agenda política.
O aumento das desigualdades sociais, fortalecimento de uma agenda política reacionária com retirada de direitos básicos tem ganhado espaço no mundo contemporâneo e ameaçado o desenvolvimento econômico e as conquistas do estado de bem estar social e abalado os alicerces do estado democrático de direito. Dessa forma, a redução da qualidade de vida da sociedade como um todo atrelado a intensificação das polícias e do aparelho repressor, somado as crises sociais e econômicas colocam o debate e a luta pela paz na ordem do dia.
Conclui-se que a luta pela paz no mundo contemporâneo é fundamental em um desenho de políticas concretas de garantias sociais e direitos. Tanto em escala micro: pensando a política da cidade mais integrada, humanizada e socialmente mais justa, ou a política no campo de garantia de propriedade social da terra e segurança real aos que moram e produzem no campo. Quanto em escala macro: os blocos econômicos que asseguram a estabilidade geopolítica e mostram caminhos alternativos aos domínios das forças da OTAN, da União Européia, do FMI e dos EUA, blocos alternativos como os BRICS, a CELAC, a ALBA, e o MERCOSUL fortalecem integração econômica, política e social no mundo, garantindo desenvolvimento econômico a paz aos povos, longe da guerra e do imperialismo e da barbárie.
*Geógrafo (USP) militante tímido filiado ao PCdoB e a Armada Crítica , atua no movimento de cultura pela capoeira e ob da zona oeste de São Paulo, estudante de educação Física (UNICID).