Luciana Santos: Luara Baggi (ASCOM/MCTI)

A presidenta nacional do PCdoB e ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirma que a frente ampla é decisiva para enfrentar a extrema direita em 2026. Ela participa nesta segunda-feira (25), no Recife, da quinta mesa do ciclo de debates preparatórios ao 16º Congresso Nacional do PCdoB, junto com lideranças políticas nacionais como José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil; o deputado federal Pedro Campos, líder da bancada do PSB na Câmara; e a ministra Simone Tebet, do Planejamento.

Segundo Luciana, o desafio de ampliar alianças sem perder a identidade partidária acompanha os comunistas desde a década de 1930, mas permanece atual: “Nosso lugar político é exatamente nossa capacidade de formulação da necessidade de promover mudanças estruturais que o Brasil exige – e agora especialmente na luta pela soberania”, afirma.

Para a dirigente, a defesa da soberania nacional e de um Projeto Nacional de Desenvolvimento deve ser o eixo catalisador da união das forças democráticas e progressistas. Ela cita o fortalecimento do governo Lula diante dos ataques externos e internos e enfatiza que cabe ao PCdoB contribuir para a articulação de uma frente ampla capaz de isolar o bolsonarismo aliado ao imperialismo.

Luciana também avalia as recentes ameaças de Donald Trump à soberania brasileira, afirmando que, embora provoquem impactos negativos, também incentivam o Brasil a diversificar mercados e fortalecer sua autonomia, em especial por meio da parceria com os Brics. No campo da ciência e tecnologia, ressalta o esforço para recuperar pesquisadores que deixaram o país nos governos Temer e Bolsonaro. À frente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana afirma que contribui decisivamente na formulação de políticas públicas de fortalecimento da capacidade industrial: “Como estamos atuando no Programa pela Nova Indústria, que impulsiona o crescimento econômico e o desenvolvimento”, salienta.

Outro ponto central, segundo a presidenta do PCdoB, é a mobilização popular. Ela defende a retomada do protagonismo entre trabalhadores, juventude, mulheres, sindicatos e movimentos sociais: “Precisamos atuar decididamente na construção de uma ampla rede de bases do Partido nos centros vitais da luta de classes e contribuir para reformas estruturais necessárias”, afirma, lembrando a atuação da CTB, da Contag, da UBM, da UNE, da UJS e de outros movimentos sociais.

Serviço
Mesa 5 – Conjuntura desafiadora às forças progressistas e democráticas
Recife (PE)
Segunda-feira, 25 de agosto
19h
Transmissão ao vivo pela TV Grabois