Foto: Vaticano News

O PCdoB lamentou a morte do Papa Francisco, em mensagem publicada na manhã desta segunda-feira (21), na qual ressalta a posição do pontífice em defesa dos mais vulneráveis e da justiça social.

“Com profundo pesar, lamentamos o falecimento do Papa Francisco. Líder máximo da igreja católica, o primeiro Papa latino-americano foi um defensor dos mais vulneráveis, marcou a história com sua compaixão, compromisso com a justiça social e pela tentativa de romper a visão conservadora que vinha marcando a condução da Igreja Católica”, aponta o partido.

Por fim, a mensagem diz que “seu legado de amor e fraternidade permanecerá vivo” e lembra fala de Francisco ocorrida em 2013, durante sua passagem pelo Rio de Janeiro: “A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem com o mal e sim vencê-lo”.

A presidenta do partido, Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, também se pronunciou: “Primeiro pontífice latino-americano e jesuíta, Francisco buscou trazer uma mensagem de simplicidade, defesa dos mais humildes e marginalizados, de solidariedade e de luta pelas causas climáticas e humanitárias”.

Luciana prosseguiu dizendo que “a Igreja Católica se despede com tristeza do seu líder máximo logo após o domingo de Páscoa, tempo de paz e renascimento. Que sua vida seja inspiração e exemplo para todos nós”.

Na avaliação do líder do PCdoB na Câmara, a trajetória de Francisco “foi marcada pela defesa dos pobres, pela promoção da paz e pelo compromisso com a dignidade humana. Que seu legado de fé, humildade e justiça siga inspirando o mundo. Meus sentimentos ao povo católico e a todos que se solidarizam com essa grande perda”.

“Combateu a pobreza, defendeu as minorias, lutou por avanços e criticou os poderosos que oprimem e massacram os mais fracos – sem jamais perder a ternura e o bom humor. O Papa Francisco foi um exemplo de líder no mundo conflagrado em que vivemos. Praticou a tolerância e pregou contra as guerras, a fome e a injustiça social”, salientou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Companheira de bancada, a deputada Alice Portugal (BA) também enfatizou o perfil de Francisco como “defensor dos pobres, da paz, o primeiro papa latino-americano foi um modernizador da igreja Católica. Perde-se uma voz moderadora de conflitos e defensor da justiça social”.

Também deputado pelo PCdoB da Bahia, Daniel Almeida destacou que “o mundo perde um líder espiritual que, ao longo de sua trajetória, dedicou-se à justiça social e ao fortalecimento dos valores da fraternidade e da solidariedade. Em um mundo marcado pela desigualdade, ele se tornou uma voz firme contra as injustiças, propondo uma Igreja mais próxima do povo e com um olhar atento aos sofrimentos da humanidade”.

A deputada Enfermeira Rejane (PCdoB-RJ), lembrou: “O papa Francisco uma vez afirmou que a enfermagem é ‘uma das mais nobres profissões’ e que os enfermeiros são ‘peritos em humanidade’. Ele nos deixa um legado de empatia, humildade e compromisso com os mais pobres e vulneráveis”.

Já o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), enfatizou que “suas palavras e, sobretudo, seu exemplo de fé, paz, amor ao próximo e fraternidade entre os povos farão muita falta nesse momento de tantos riscos motivados pelo ódio e o extremismo. Que Deus o receba e olhe por nós”.