Terrorismo israelense põe abaixo mais um prédio na cidade de Gaza | Foto: Yousuf Al Zanoun/AP

Os ataques a mísseis para arrasar edifícios inteiros se acelerou após a determinação de Netanyahu, em sua exacerbação da limpeza étnica, de ocupar a maior cidade da Faixa de Gaza e forçar seus 1,3 milhões de habitantes a se deslocarem para aglomerações de tendas ao sul da Faixa

Em sua sanha de destruir por completo a cidade de Gaza, a maior da região, as forças de extermínio israelenses assumiram que arrasaram mais quatro edifícios neste final de semana.

Veja o vídeo de um dos edifícios no momento em que é derrubado:

Os moradores dos prédios saíram às pressas quando avisados, minutos antes, da derrubada dos prédios do bairro de Tal al-Hawa por mísseis.  

Os mísseis destruíram um dos prédios onde estava localizado o campus da Universidade Islâmica Al Azhar. Também a Torre Ro’ya, conhecida por abrigar escritórios da vários órgãos de imprensa, incluindo o jornal do Catar, Al Araby.

Na mesma torre estavam diversos escritórios da UNRWA, a agência da ONU de apoio aos refugiados palestinos, em atuação desde 1948, que vem sendo alvo da fúria devastadora israelense.

Segundo autoridades médicas locais, neste domingo foram assassinados pelo bombardeio israelense 68 palestinos e 346 ficaram feridos. Estas mortes elevam o número de perdas a 64.871 e o de feridos a 164.610.

As mortes por desnutrição seguem crescendo e já chegam a 422 pessoas, sendo 145 crianças.

O ministro da “Defesa” israelense, Israel Katz, se vangloriou da devastação: “O castelo de cartas cai e o horizonte de Gaza está mudando”.

Netanyahu visitou um bunker da Força Aérea para parabenizar os pilotos pela destruição e, aos residentes, disse: “vocês estão avisados, saiam!”.

O porta-voz das SS israelenses para a língua árabe, Avichay Adraee, que tem lançado mensagens para aterrorizar os moradores da Cidade de Gaza para levá-los ao deslocamento, declarou que 250.000 já saíram sob os ataques nos dias recentes.

Segundo ele, os palestinos podem escolher entre um dos campos de concentração que estão sendo montados na região de Mawasi e em Nuseirat, al-Bureij, Al-Zawaida e Deir al-Balah.

O bombardeio do fim de semana fez com que equipes de socorro intensificassem suas buscas nos escombros e se esforçassem por apagar incêndios nos prédios destruídos.

Fonte: Papiro