Cercado por tendas de palestinos desabrigados, mais um edifício vem abaixo sob bombas despejadas por Israel | Foto: X

Ataques aéreos a mísseis pela força de extermínio de Israel prosseguem a destruição de Gaza de forma metodicamente nazista. A agressão aos palestinos se exacerbou e se concentra na Cidade de Gaza, a principal da Faixa, com um milhão de habitantes.

Segundo levantamento publicado pelo portal Al Jazeera, oito edifícios foram arrasados até o chão pelos bombardeios israelenses: Torre Mushtaha, no dia 5 de setembro; Edifício Al-Soussi, no dia 6; prédio Al Ruya, no dia 7; Torre Al-Salam, no dia 8; dois blocos de apartamentos, também na Cidade de Gaza, no dia 9 e, no dia 10, a Torre Tiba.

Nesta quarta-feira (10), foram computados pelas autoridades de saúde palestinas 72 mortos desde o amanhecer até o final do dia. O número de palestinos assassinados inclui 53 da Cidade de Gaza; também inclui nove que buscavam alimento nas amradilhas mortais de distribuição montadas por Israel em parceria com Estados Unidos.

As forças que executam a limpeza étnica, que Netanyahu designou de solução final, distribuíram  um milhão de folhetos ameaçando de morte os palestinos que não abandonarem a Cidade de Gaza imediatamente, no momento em que Israel diz estar em operação para destruir e ocupar a cidade com suas tropas. Além das bombas, o cerco aumenta a fome na cidade.

Até aqui, já foram assassinados em Gaza 64.605 palestinos e 163.319 estão feridos. Dos mortos, 2.444 eram pessoas que foram mortalmente atingidas na fila de comida.

Fonte: Papiro