Estudantes californianos exigem fim do apartheid israelense repudiam genocídio | Foto: Reprodução

Estudantes da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) se manifestaram contra o genocídio que o criminoso Netanyahu perpetra há mais de 400 dias na Faixa de Gaza.

Os manifestantes exigiram que a UCLA suspenda as relações acadêmicas e econômicas com o regime de apartheid e extermínio de Israel.

Eles também denunciaram a indústria bélica americana que indiscriminadamente vende armas para o regime de Israel cometer genocídio contra a população palestina presa em Gaza, assim como o belicismo norte-americano que apoia muitas outras atrocidades pelo mundo todo.

Denunciando também o mais de meio século da ocupação da Cisjordânia, os manifestantes também se solidarizaram com a greve dos trabalhadores universitários. Os funcionários da universidade e trabalhadores de atendimento e serviço do Centro Médico de San Diego entraram em uma paralisação de dois dias em todos os campi do Estado da Califórnia. Mais de 37 mil grevistas pedem aumento de salários, fim das práticas injustas nas negociações de trabalho e mais investimento na educação.

Ambos os protestos, dos estudantes e dos funcionários, como gesto de solidariedade mútua, exigem o desinvestimento da universidade do megafundo BlackRock (envolvido em negócios escusos, da indústria bélica até ao ramo imobiliário; a esse respeito, veja o link https://peoplesforum.org/blog_post/blackrock-funds-genocide-against-palestinians/, que mostra manifestação denunciando que o fundo “financia o genocídio do povo palestino”) e exigindo que esses recursos sejam usados para o benefício de funcionários.

Apontando para um ressurgimento do vasto movimento estudantil contra o apartheid israelense, no Canadá, nesta quinta-feira, centenas de estudantes da Universidade Concórdia, em Montreal, protestaram contra o genocídio de palestinos e as conexões que a universidade tem com o Estado fascista de Israel. “Estou aqui hoje porque sou contra o ataque de Israel em Gaza e porque Concórdia continua a apoiar esses massacres,” disse um dos manifestantes.

Fonte: Papiro