Fechadas as urnas e feitas as contas finais, o PCdoB do Rio Grande do Sul elegeu 11 vereadores para as câmaras municipais. Quatro deles estão nas duas principais cidades do estado, Porto Alegre e Caxias do Sul, com duas cadeiras cada. Mas, também houve conquistas em outras cidades importantes e na Região Metropolitana da capital gaúcha. 

“Nessa primeira eleição federada, a gente avalia que foi um projeto vitorioso: conquistamos a unidade do partido, a força e a vibração da nossa militância, a coragem dos nossos candidatos, fazendo ecoar a nossa bandeira, o nosso projeto e a nossa história em todos os cantos do Rio Grande do Sul”, destaca Antônio Augusto Medeiros, presidente estadual do partido. 

Do ponto de vista dos frutos eleitorais, ele também avalia positivamente o resultado das urnas. “Mantivemos 11 cadeiras em câmaras municipais, duas das quais na capital, e ampliamos em Caxias do Sul, que são os maiores centros eleitorais do estado”, pontuou. 

Em Porto Alegre, o partido elegeu Erick Dênil e reconduziu Giovani Culau e o Movimento Coletivo, que tiveram, respectivamente, a quarta e a quinta melhores votações da Federação Brasil da Esperança (PCdoB, PT e PV). A atual vereadora, Abigail Pereira, ficou na terceira suplência da Federação. Em Caxias, foi eleito Cláudio Libardi e reeleita Andressa Marques. 

Além disso, salienta Medeiros, “tivemos vitórias significativas em várias cidades, como a reeleição em Santa Maria, com Werner Rempel, e em Erechim, com Sandra Picoli Ostrovsky. Também ampliamos nossa presença em regiões e municípios do Noroeste, como Três Passos, e a região da fronteira Sul, como Alegrete”. 

Em Três Passos, Edivan Nelsi Baron fez a maior votação da Federação e em Alegrete, Gilmar de Lima Martins foi eleito, conquistando a segunda melhor votação da Federação. O PCdoB ampliou ainda, de uma para duas cadeiras, em Pontão, com Volnir Alexandre Villes e Valdir Rodrigues, que foi reeleito, além de Nova Ramada, com Gilmar Alves Martins. 

“É importante destacar também a nossa grande votação na Região Metropolitana de Porto Alegre, mesmo não conquistando as cadeiras. Tivemos primeiras suplências em Alvorada e Novo Hamburgo e uma segunda suplência em Cachoeirinha”, lembra Medeiros. Soma-se a essas a primeira suplência obtida em outra importante cidade, Passo Fundo.

Embora encare o cenário de maneira positiva, o dirigente alerta para o avanço da extrema direita no estado. “É necessária uma análise mais detalhada sobre o crescimento desse segmento em cidades importantes, onde o nosso campo político foi derrotado de forma surpreendente nas eleições majoritárias. E isso precisa ser analisado para que a gente possa construir vitórias mais significativas no próximo período, na eleição de 2026, com uma grande votação para deputado federal no estado e para contribuir com o projeto nacional”, conclui.