Aeronave E195-E2, desenvolvida pela Embraer | Foto: Divulgação

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vai financiar a compra de dez jatos comerciais da Embraer pela Azul Linhas Aéreas, a maior operação em número de aeronaves para a companhia.  

Aloizio Mercadante, presidente da instituição, afirmou que a aquisição de aviões da Embraer faz parte da contrapartida para financiamento no setor da aviação. A operação será de aproximadamente R$ 1,9 bilhão e é a maior em número de aeronaves já realizada com a companhia aérea, envolvendo aviões do modelo E195-E2, o maior avião já projetado e construído no Brasil. Em 2009 e 2010, o banco público já havia financiado sete e seis aeronaves para a Azul, respectivamente.

“A aquisição de aeronaves da Embraer pela Azul fortalece a economia nacional, gerando recolhimento de impostos aqui, além de empregos qualificados e renda no Brasil, objetivos centrais da política de desenvolvimento do governo do presidente Lula”, disse Mercadante em nota.

O banco afirma que, desde 1997, já financiou cerca de US$ 25,9 bilhões em exportações e 1.311 aeronaves da Embraer.

“Os financiamentos do BNDES complementam o financiamento provido pelo mercado privado e possibilitam à Embraer concorrer no mercado externo em igualdade de condições com suas concorrentes”, diz a instituição. Uma das grandes prioridades do governo Lula é posicionar o BNDES como promotor da industrialização e financiamento da indústria nacional do Brasil.

O vice-presidente executivo da Embraer, Antonio Carlos Garcia, afirmou que a empresa, o banco e a Azul “formam uma parceria histórica” e “fundamental para o crescimento da indústria do transporte aéreo brasileiro”.

“Os E-Jets E2 são as aeronaves de corredor único mais eficientes da atualidade, projetadas e produzidas no Brasil, e podem contribuir de forma efetiva para o aumento da conectividade nas rotas domésticas”, declarou.

O CEO da Azul, John Rodgerson, disse que o BNDES tem um “histórico de apoiar o desenvolvimento e crescimento do setor da aviação”. Segundo ele, o financiamento dos jatos demonstra um “voto de confiança” na companhia.

Fonte: Página 8