Greve na Nigéria contra arrocho salarial paralisa o país
Os sindicatos da Nigéria desligaram a grade de energia do país como parte da greve por tempo indeterminado contra o aumento nas tarifas de eletricidade e pela falha do governo nigeriano em cumprir a promessa de estipular um novo salário mínimo.
A economia da Nigéria vem enfrentando problemas como aumento do custo de vida e instabilidade econômica. Em abril, as tarifas de eletricidade mais que dobraram e o governo vem realizado cortes em subsídios, como o que regula o preço dos combustíveis, e tem feito aumentar juros em 30%.
Em fevereiro, o ‘Congresso Trabalhista Nigeriano’ e o ‘Congresso Sindical’, as duas maiores centrais da Nigéria, acusaram o presidente Bola Tinubu de não cumprir com suas promessas como o pagamento de $15 dólares mensais durante três meses para 15 milhões de famílias em situação de miséria em outubro do ano passado. Já é a quarta greve da presidência de Tinubu, desde que seu mandato começou no ano passado.
Na sexta-feira passada, os sindicatos declaram o começo de uma nova greve depois de não conseguirem entrar em acordo com o governo sobre aumento salarial. Manifestações eclodiram em paralelo com a greve geral.
O apagão afetou empresas e serviços essenciais, como escolas e hospitais. As empresas aéreas do país tiveram que suspender voos, enquanto acessos aos aeroportos foram bloqueados.
Fonte: Papiro