Orgulhoso em seguir Hitler, soldado israelense ateia fogo em livros da Universidade Al Aqsa, em Gaza | Foto: Yeni Safak

Francesca Albanese, relatora Especial da ONU sobre a Situação na Palestina, instou todos os Estados membros da ONU a que imponham sanções, cortem o envio de armas e suspendam relações diplomáticas e políticas com Israel até que Netanyahu pare com o genocídio dos palestinos.

“Vamos ser claros. Enquanto a CIJ ordena que Israel pare sua ofensiva em Rafa, Israel intensifica seus ataques contra ela”, disse Francesca Albanese, relatora Especial da ONU sobre a Situação na Palestina.

“As notícias que estou recebendo das pessoas presas lá são aterrorizantes”, escreveu ela.

“Tenha certeza: Israel não vai parar essa loucura até que a façamos parar”, acrescentou.

Ela disse que o momento demanda de todos os Estados-membros da ONU que “imponham sanções, cortem o envio de armas e suspendam as relações políticas com Israel até que cesse seu ataque”, segundo informa o portal Palestine Chronicle.

Uma foto que um soldado fez circular nas redes sociais, mostra um soldado orgulhoso de incendiar livros na biblioteca da Universidade Al Aqsa, que estava localizada na cidade de Gaza e agora está totalmente destruída.

A foto foi apresentada nesta quinta-feira, dia 23, mostrando a reprodução da queima de livros durante a Alemanha nazista.

Os vândalos das forças da ocupação israelense destruíram duas universidades na Faixa de Gaza, a Al Aqsa e a Al Azhar, esta última teve a explosão do prédio (que os soldados encheram de explosivos) filmada e também divulgada pelos israelenses.

Sem conseguir escapar do escândalo da queima de livros, o exército israelense prometeu “investigar a ocorrência”, sabendo que até o momento ninguém foi punido por quaisquer das atrocidades cometidas desde o dia 7 de outubro de 2023.

A atrocidade governamental israelense já levou a Corte Internacional de Justiça com sede em Haia a expedir parecer exigindo que Israel pare com a ação militar em Rafah, ao sul da Faixa de Gaza enquanto julga o governo de Netanyahu por “genocídio” conforme solicitado pela África do Sul em ação que já conta com apoio de diversos países, entre eles Rússia, Egito e Brasil.

Fonte: Papiro