Mercado Livre anuncia R$ 23 bi investidos e 6,5 mil empregos no Brasil
O interesse de multinacionais em investir no Brasil retornou com Lula no governo. Assim como as montadoras de automóveis que já somam investimentos de R$ 125 bilhões até 2032, o Mercado Livre, uma das maiores companhia de tecnologia para e-commerce, anunciou aporte no Brasil de mais de R$ 23 bilhões e a criação de 6,5 mil empregos.
O anúncio foi feito pelo CEO da empresa no Brasil, Fernando Yunes, em reunião com o presidente Lula, no Palácio do Planalto, na segunda-feira (15). Este é o maior valor já investido pelo Mercado Livre, que está presente em 18 países, nos seus 25 anos de história.
De acordo com o Planalto, o valor será alocado em novos Centros de Distribuição nas cidades de Brasília, Pernambuco e Porto Alegre, o que irá potencializar a velocidade das entregas. O Brasil representa o maior mercado da companhia.
Com a medida a empresa elevará seu quadro total de trabalhadores para 29 mil até o fim de 2024.
Nas suas redes o presidente Lula celebrou a importância do anúncio: “Com esse aporte, crescem os empregos, cresce a economia e cresce o poder de compra dos brasileiros. Contem com o Governo Federal”.
Já Yunes falou dos números e da importância do Brasil para a multinacional: “O Brasil representa cerca de 52% da receita líquida total do negócio na América Latina. O avanço histórico dos aportes do Mercado Livre no país, que rompeu a barreira do R$ 1 bilhão em 2018 e chega hoje a R$ 23 bilhões, indica o tamanho da nossa confiança no potencial de desenvolvimento do país, dos nossos colaboradores, da comunidade empreendedora e dos nossos parceiros”, explicou o CEO do Brasil.
Também estiveram na reunião o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Luiz Marinho (Trabalho), o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durrigan, o presidente do Sebrae, Décio Lima, e o vice-presidente sênior Jurídico e de Relações Governamentais do Mercado Livre, Jacobo Cohen.
*Com informações Planalto