Presidente eleito da Eslováquia pede “solução diplomática” para conflito na Ucrânia
O presidente eleito da Eslováquia, Peter Pellegrini, defendeu em sua mais recente intervenção ainda como presidente do parlamento eslovaco que “não vê solução militar” para o conflito ucraniano e que “devemos buscar atuar pela diplomacia”.
“Eu receio que se não tentarmos resolver isso diplomaticamente, em um ano nós nos encontraremos aqui novamente para afirmarmos que a Ucrânia perdeu dezenas de milhares de vidas a mais”, acrescentou Pellegrini, que já antes das eleições se contrapunha a mais envio de armas ao esquema de guerra da Otan contra a Rússia usando Kiev como peão do belicismo antirrusso.
“Após 2 anos de guerra, depois que muita ajuda foi enviada no ano passado, nós estamos agora em um impasse”, afirmando que se deve buscar uma saída para evitar a morte de mais milhares de pessoas.
“É uma absoluta tragédia, apoiar um conflito que não trouxe resultados em dois anos”, reforçou. Ele também defendeu que “o conflito na Ucrânia deve ser interrompido imediatamente e ação deve ser tomada” para sua solução.
Pellegrini foi eleito neste último sábado com 53% dos votos contra 47% de seu adversário, o ex-ministro do exterior Ivan Korcok, que submeteu a Eslováquia aos ditames da Otan, incluindo o envio de armas ao regime de Kiev.
Em sua campanha vitoriosa, Pellegrini defendeu assegurar ao povo da Eslováquia que não serão arrastados para uma guerra contra a Rússia, que ele prefere “ouvir o Santo Papa no Vaticano do que o presidente francês Macron”. (O presidente francês andou falando até em enviar soldados franceses para fazer guerra na fronteira da Rússia, “como uma opção”)
Ele tem atuado em oposição à histeria antirrussa promovida por Washington e abanada por Macron em suas manifestações mais recentes de capachismo. Já o Papa defende a abertura de um processo de paz, e sugeriu a Zelensky “a coragem de erguer a bandeira branca”.
Fonte: Papiro