Servidores da educação de São Paulo se mobilizam por reajuste e fim do confisco salarial
Em greve por reajuste salarial, os trabalhadores da educação municipal de São Paulo farão nova assembleia nesta quarta-feira (13), às 14 horas, em frente à Prefeitura da cidade, no Viaduto do Chá., com caminhada até a Câmara Municipal.
Na última sexta-feira (8), os servidores rejeitaram a proposta apresentada pelo Executivo municipal, prevendo índice de 2,16% de reajuste, o que não atendeu às reivindicações da categoria. O índice é referente ao IPC-Fipe, para período de maio/23 a fevereiro/24.
“Não aceitamos a proposta insuficiente do governo. Exigimos o que é justo”, afirma Cláudio Fonseca, presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação do Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem). Os profissionais da educação reivindicam que seja negociado um reajuste de 39%, além do fim do confisco previdenciário de 14% sobre a renda de aposentados e pensionistas.
Os trabalhadores exigem também o fim da política que transforma os vencimentos da categoria em subsídios, retirando parte do salário para fins de cálculo em direitos como os benefícios de quinquênio, benefício de sexta parte e também muda-se os dispositivos para enquadramentos ao longo da carreira.
“Analisamos as respostas dadas pelo governo às nossas reivindicações e consideramos insatisfatórias, portanto, rejeitamos. Não incorpora, conforme nós queremos, os abonos complementares (39%) e não propõe nada contra o confisco previdenciário”, explica Cláudio Fonseca.
Fonte: Página 8
