Em uma semana, três tanques Abrams acionados pelo regime de Kiev viram sucata
Como os russos prometeram, os tanques Abrams norte-americanos enviados para o regime neonazista de Kiev estão queimando como todos os que os procederam e em uma semana três Abrams viraram carcaças fumegantes.
O mais recente em 4 de março, atingido por um míssil antitanque, provavelmente um Kornet russo. Os dois primeiros Abrams foram atingidos por drones russos de baixo custo, de nome Ghoul, que transportavam ogivas RPG-7.
Trata-se de um quadricóptero alimentado por bateria, um drone de visão em primeira pessoa (FPV), que pode se comunicar com um drone de retransmissão, estendendo seu alcance operacional e tornando-o eficaz em áreas montanhosas ou construídas.
Segundo os russos, o Ghoul usa uma frequência de transmissão especial e é difícil, se não impossível, bloquear. Feito de plástico e com algumas partes impressas em 3D, o drone custa US$ 500, de acordo com seu fabricante russo na região de Sverdlovsk.
Já o custo de um tanque Abrams é de US$ 10 milhões.
Usando drones, os russos também danificaram ou destruíram mais de 50 veículos de combate Bradley norte-americanos e sistemas de limpeza de minas que usam o chassi Abrams.
Como explicou recentemente o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, isso “faz parte da rotina diária dos militares russos de desmilitarizar a Ucrânia”.
Os três tanques faziam parte do lote de 31 Abrams prometidos por Washington ao regime vassalo em janeiro de 2023.
O regime de Kiev vinha deixando seus tanques Abrams de fora dos combates, mas com a derrocada em Avdiivka, lançou-os às pressas a partir de 25 de fevereiro, quando o primeiro foi visto, aparentemente tentando estabilizar a linha de frente, depois de pesadas baixas e retirada caótica.
Três dias depois, o primeiro Abrams virou sucata, sob ataque de dois drones russos, depois de ter sua esteira atingida por um RPG, imobilizando-o.
Registre-se que os tanques Abrams enviados à Ucrânia haviam sido “degradados” pelo Pentágono, que compreensivelmente não quis se arriscar a ter seus segredos mais recentes esmiuçados pelos engenheiros e militares russos, bem como sua proteção reativa não é a mais moderna.
Até à guerra do Iraque, o Pentágono acreditava que o sistema de blindagem composto de seus Abrams os tornariam quase invulneráveis, mas mudou de ideia depois de 23 Abrams danificados ou destruídos em ataques com mísseis antitanque e por RPGs.
Fonte: Papiro