Manifestantes se concentraram diante da Casa Branca exigindo fim à agressão israelense | Foto: Reprodução

Dezenas de milhares de manifestantes tomaram as ruas de Washington, Nova York, Seattle, Los Angeles, Chicago, Saint Louis, Salt Lake City, Baltimore, Boston, Providence, Detroit, Vermont entre muitas outras por todo o EUA no último sábado (2) em solidariedade ao povo palestiniano em Gaza e na Cisjordânia e contra o genocídio perpetrado por Israel. Além do respaldo à libertação da Palestina, os atos condenaram a cumplicidade do presidente Joe Biden com a covarde agressão.

Os atos integraram o Dia Mundial de Apoio ao Povo Palestino que mobilizou multidões por todo o Planeta para condenar o terrorismo de Estado israelense e exigindo o imediato cessar-fogo.

A agressão dos invasores já custou a vida de mais de 30 mil palestinos e deixou mais de 70 mil feridos, 50% das resistências destruídas e os moradores com carência de água, luz, remédios e hospitais fora de operação ou atuando de forma extremamente precária.

Após articular o corte de apoio às organizações humanitárias – identificadas por Israel como “agentes” do Hamas – o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforça a sua política de matar por inanição, impedindo a chegada de caminhões através do Egito seguido do ataque a centenas de civis que se aproximavam dos caminhões de alimentos.

Uma das principais ações foi o “plantão” em frente à embaixada de Israel em Washington em memória ao piloto da Força Aérea dos EUA, Aaron Bushnell, de 25 anos, que decidiu atear fogo ao próprio corpo para denunciar o massacre perpetrado em Gaza por meio de uma “punição coletiva” contra crianças, mulheres e idosos.

Ao redor da bandeira verde, branca e vermelha da Palestina, foram acesas velas e erguidos cartazes contra a guerra, denunciando que de nada adianta o governo estadunidense lançar migalhas pelo ar à população de Gaza, enquanto dá a sustentação política e militar para que Netanyahu, prossiga com o seu genocídio.

Ao mesmo tempo, ocorreram protestos em frente à casa do embaixador israelense em Washington, onde foi repudiada a política de extermínio por Israel.

Enfrentando as fortes pancadas de chuva, o intenso frio e a repressão da polícia, uma “grande onda de manifestantes” tomou Nova York, registraram os meios de comunicação. Presente ao ato, a atriz Susan Sarandon reiterou a necessidade de ampliar as ações de solidariedade a fim de isolar o governo de Israel e pôr fim à matança de inocentes.

Fonte: Papiro