Os brasileiros corresponderam à iniciativa do governo Lula de criar um amplo e democrático Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) – o “Enem dos Concursos”. As inscrições, abertas em 19 de janeiro, se encerraram nesta sexta-feira (9) com um recorde de 2,65 milhões de candidatos. É o maior concurso público na história do País.

“Estamos felizes pelo sucesso dessa inovação no serviço público que é o Concurso Nacional Unificado”, afirmou a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck. A prova será realizada em 5 de maio, num total de cidades, em todos os estados brasileiros. “Boa sorte e bons estudos a todas as pessoas inscritas. Vamos agora construir um serviço público com a cara do Brasil”, acrescentou Esther.

Segundo o MGI, o Enem dos Concursos tem como objetivos “promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos; padronizar procedimentos na aplicação das provas; aprimorar os métodos de seleção de servidores públicos, de modo a priorizar as qualificações necessárias para o desempenho das atividades inerentes ao setor público; e zelar pelo princípio da impessoalidade na seleção dos candidatos”.

O governo federal abriu 6.640 vagas em 21 órgãos, com salários iniciais que podem chegar a R$ 22,9 mil. A taxa de inscrição – que deve ser paga até 16 de fevereiro – é de R$ 60 (para vagas que exigem o ensino médio) e R$ 90 (para vagas que demandam o ensino superior).

Até terça-feira (6), o governo havia concedido isenção na taxa a 601.655 inscritos, conforme os critérios de gratuidade divulgados pelo MGI. Entre os isentos estavam os cadastrados do CadÚnico (389.957 candidatos), os bolsistas ProUni (110.404) e os beneficiários do Fies (75.860), além dos doadores de medula óssea (54.627).