“Não vamos sossegar enquanto governo não definir reajuste para 2024”, afirmam servidores
“Não vamos sossegar enquanto o governo não definir um percentual razoavelmente aceitável para a recomposição salarial em 2024”, afirmou o presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado, Rudinei Marques, em resposta à negativa do governo às reivindicações dos servidores após a reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, que ocorreu na tarde de quarta-feira (28).
Diante da contraproposta unificada apresentada pelas entidades de classe, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijóo, disse que o governo aguarda ainda a confirmação da arrecadação extra deste ano para a definição do reajuste para 2024.
Durante a reunião, a vice-presidenta do Fonacate e presidenta da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (ANESP), Elizabeth Hernandes, disse que “as mulheres foram assediadas de todas as formas no governo anterior e essa é uma perda irreparável. Mas as perdas salariais podem ser reparadas”.
De acordo com Elizabeth, apesar de as entidades confiarem “em um governo progressista, que tem a democracia como valor inegociável, e entende a importância do serviço público e das pessoas que o exercem”, diante dessa resposta, a mobilização da categoria vai se intensificar.
“O governo disse que rejeitou nossa contraproposta. Dissemos que rejeitamos a proposta do governo. O impasse continua e vamos intensificar a luta”, reafirmou o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.
Para Floriano de Sá Neto diretor do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), “o governo decidiu não apresentar, não falar nada, não instruir o processo de negociação. Então os servidores públicos saem decepcionados, porque o processo de negociação criado pela Mesa Nacional de Negociação Permanente não funcionou, não está funcionando e é necessário fazermos uma avaliação. Vamos levar o que foi discutido para a base”, ressaltou.
Fonte: Página 8