Índice que reajusta os aluguéis cai 3,18% e é o menor da série histórica
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou o ano com queda de 3,18%. Com isso, 2023 foi o ano com o menor IGP-M da série histórica. Em dezembro o índice ficou em 0,74%. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (28).
O IGP-M é calculado com base em três grupos de preços – para o produtor, para o consumidor e para a construção civil — e é conhecido como a inflação do aluguel.
“Em 2023, o IGP-M registrou queda de 3,18%. Considerando o período de janeiro a dezembro, esta foi a menor taxa registrada pelo índice desde o início de sua série histórica. O IPA, índice que exerce a maior influência sobre o IGP-M, também registrou a menor taxa de variação de sua série histórica para os doze meses findos em dezembro, -5,60%”, explicou André Braz, coordenador dos Índices de Preços.
Nesse grupo, as maiores contribuições para a deflação foram do milho (-30,02%), da soja (-21,92%) e do óleo diesel (-16,57%).
Por outro lado, no caso do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) 2023, houve alta de 3,4%. As maiores influências partiram dos itens gasolina (11,08%), plano de saúde (10,36%) e aluguel residencial (7,15%).
Seis das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que passou de 2,05% para 0,65%. O maior impacto veio das passagens aéreas, que subiram 3,10%, ante 11,44%, na edição anterior.
Segundo a pesquisa, também apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para -0,32%), Despesas Diversas (1,29% para 0,07%), Comunicação (-0,05% para -0,39%), Alimentação (0,58% para 0,55%) e Vestuário (0,09% para 0,00%).
Com agências
(PL)