Foguete de Musk explode de novo | Foto: Reprodução

O segundo teste da espaçonave pesada reutilizável Starship, da empresa SpaceX, de Elon Musk, repetiu o fiasco do primeiro, e acabou em uma explosão por volta de 07h05 (horário local) deste sábado (18).

A Starship – com a qual Musk espera poder operar voos à Lua e a Marte nos próximos anos – após ter sido lançada aparentemente com sucesso desde as instalações de Boca Rica, no Texas, às 07h02, horário da costa leste dos EUA (13h02 GMT), perdeu contato com o centro de controle, pouco depois da separação do segundo estágio, tendo alcançado uma altitude de 148 quilômetros.

“Perdemos os dados da segunda fase (…) o que acreditamos agora é que o Sistema Automatizado de Terminação de Voo no segundo estágio parece ter disparado muito tarde na ignição”, disse John Insprucker, principal engenheiro de integração da SpaceX, em um webcast.

Ou seja, explodiu.

O primeiro lançamento da espaçonave ocorreu em abril de 2023 e fracassou: a Starship iniciou uma rotação descontrolada poucos minutos após o lançamento e foi destruída. 

A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) identificou “múltiplas causas” do incidente e indicou mais de 60 “medidas corretivas” para a empresa de Musk evitar um segundo acidente que acabou acontecendo.

De acordo com a SpaceX, nos últimos meses os engenheiros da empresa fizeram mais de mil melhorias no sistema Starship e Super Heavy.

Parece que vão ter que se esforçar um pouco mais.

Em setembro, o bilionário havia filosofado, pelo X (antigo Twitter), de que também é dono, sobre a relação entre a monopolização e a “consciência multiplanetária”.

Com base no plano de lançamento do Falcon [o principal lançador da Space X] para o próximo ano, asseverou Musk, “a SpaceX enviará para órbita da Terra ~ 90% de toda a carga útil.  Starship levará isso para >99% nos anos futuros. Essas magnitudes são loucuras a considerar, mas necessárias para tornar a consciência multiplanetária.”

Fonte: Papiro