Ataques de Israel a Gaza mataram onze funcionários da ONU
Mais de 2300 pessoas perderam a vida na guerra entre Palestina e Israel e outras milhares estão feridas. Os números alarmantes envolvem também funcionário da Organizações das Nações Unidas (ONU). De acordo com a entidade, 11 funcionários da Agência da ONU para Refugiados Palestinos, Unrwa, em Gaza, foram vítimas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, em conversa com jornalistas em Nova York, classificou como “dramáticos” os acontecimentos e que o mundo está vendo com “horror o avanço da violência”.
O chefe das Nações Unidas pede que reféns sejam libertados e que o acesso humanitário a Gaza possa ser estabelecido.
Ainda de acordo com o órgão internacional, ao menos 220 mil palestinos estão abrigados em 92 unidades Unrwa, em Gaza. Guterres fez um alerta para que estes locais sejam poupados e lembrou que são protegidos pelo direito internacional.
No entanto, o que se tem observado em Gaza é que hospitais, escolas e as próprias agências da Unrwa foram atingidas pela artilharia israelense.
Sobre os 11 mortos da ONU, a vice-diretora da agência em Gaza, Jenifer Austin, detalhou as profissões: “cinco professores, um ginecologista, um engenheiro, um conselheiro psicológico e três funcionários de apoio.”
Cerco de Israel
O cerco de Israel a Gaza com a supressão de insumos tem levado ao limite a situação dos palestinos.
Conforme a ONU, 610 mil palestinos estavam sem água potável e, nesta quarta (11), o chefe da autoridade energética do território palestino, Jalal Ismail, informou que o combustível em Gaza acabou e com isso a única central elétrica teve que interromper as atividades.