Hospital em chamas após o ataque. A maioria no local era de mulheres e crianças | Foto: Reprodução

Bombardeio de Israel contra o hospital Al-Ahli assassinou ao menos 500 pessoas, segundo informou o porta-voz do Ministério da Saúde da Palestina. Ele sublinhou que a maioria das pessoas que estavam no local eram mulheres e crianças.

O hospital fica no centro da Faixa de Gaza e estava em atividade. Seu pátio, que foi atingido pela explosão, estava sendo usado para receber refugiados.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou três dias de luto pelos mortos e o primeiro-ministro, Al Shtayeh, conclamou o Conselho de Segurança da ONU a tomar medidas para deter este ataque genocida.

O Ministério das Relações Internacionais do Egito apontou que o bombardeio ao Hospital al-Ahli foi uma “violação às disposições do direito internacional e aos direitos humanos”.

Desde o dia 7 de outubro, quando Israel intensificou seus ataques contra a Palestina após o ataque do Hamas, mais de três mil palestinos foram mortos.

O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, se posicionou contra a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Segundo ele, “a única coisa que precisa entrar em Gaza são centenas de toneladas de material explosivo, bombas da Força Aérea, nem um grama de ajuda humanitária”.

Fonte: Papiro