Contraofensiva ilusória vira inferno para os tanquistas ucranianos | Foto: Eurasia Temes

Zelensky anunciou nesta segunda-feira (18) a demissão de todos os vice-ministros da Defesa do país. A onda de destituições chegou ao segundo escalão da pasta, com a queda dos vice-ministros Hanna Maliar, Vitaly Deyneha e Denis Sharapov, além do afastamento do secretário de Estado do Ministério da Defesa, Konstantin Vashchenko.

Tentando abafar a real razão pelas demissões: o fiasco da contraofensiva que passou meses prometendo e não conseguiu superar nem mesmo a primeira linha de defesa das forças russas em conjunto com os contingentes populares de Lugansk e Donetsk, Zelensky disse que se tratava de corrupção no Ministério.

A leva de afastamentos se dá a apenas um mês da demissão do ministro da Defesa, Oleksii Reznikov, sob a argumentação de que o Exército precisava “de novas abordagens e novos formatos de interação tanto com os militares, como com a sociedade como um todo”.

Isso não quer dizer que não haja corrupção, principalmente com as montanhas de dinheiro que EUA e países europeus repassam para os cofres de Kiev.

No caso de Reznikov também foi abafada a razão do afastamento, que, segundo o motivo oficialmente admitido, foram compras superfaturadas de fardas militares, com valores que superavam em até três vezes o custo desse fardamento na guerra dos EUA/Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) por procuração contra a Rússia.

Enquanto a tragédia no campo de batalha se aprofunda e isola Zelensky, com mais de 43 mil soldados ucranianos mortos e armamento fornecidas pela Otan virando sucata no campo de batalha, a corrupção entre os nazistas ucranianos também é regra até nos mandos locais, com a extorsão começando já no alistamento, com os familiares fornecendo somas de dinheiro para que os seus escapem da morte no front.

Na tentativa de lucrar com a possibilidade que abre o desespero dos jovens para escapar de um front cada vez mais hostil, vários comandantes intermediários dos centros de recrutamento foram afastados por encobrirem o cifrão recebido via suborno e tráfico de influência. As denúncias se multiplicam e alcançam a família Zelensky.aram

No final de janeiro deste ano, o vice-ministro da Defesa, Vyacheslav Shapovalov, e o vice-chefe do gabinete presidencial, Kirill Timoshenko, anunciaram suas demissões, seguidas pela prisão do vice-ministro da Infraestrutura, Vasily Lozinsky – tido como protegido do primeiro-ministro Denys Shmygal -, sob a acusação de aceitar suborno de US$ 400.000 na compra de geradores (em um país mergulhado em apagões). A prisão foi em flagrante.

Naquele mesmo período, dois vice-ministros para o desenvolvimento de comunidades e territórios – Ivan Lukerya e Vyacheslav Negoda -, o vice-chefe do Ministério da Política Social, Vitaly Muzychenko, e o vice-promotor geral Alexei Simonenko também perderam seus cargos. Igualmente foram demitidos os governadores regionais de Dnipro, Zaporizhia, Sumy e Kherson, apontados como ligados a Timoshenko.

EUA E SUBALTERNOS JÁ TORRARAM US$ 100 BI NA GUERRA

Até o momento os Estados Unidos e satélites europeus já investiram US$ 100 bilhões na guerra, entre dinheiro vivo, fornecimento de sucata reciclada, entrega de “armas-maravilha” – destroçadas no campo de batalha -, novas encomendas ao complexo industrial-militar norte-americano e subsidiárias, além da vasta rede de corrupção que envolve a compra de comida e outros itens para o front a preços escandalosamente inflados.

Nos tempos da União Soviética, a Ucrânia era a república mais rica, tendo sido transformada pelo golpe CIA-nazis de 2014 em um dos sítios mais corruptos do mundo, convertido pelos ladrões da privatização em nação empobrecida.

Fonte: Papiro