Foto: Lula Marques/Agência Brasil

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) divulgaram uma nota, no sábado (19), defendendo que o Ministério da Ciência seja mantido “realmente da ciência”. De acordo com as entidades, o ministério, que tem à frente a ministra Luciana Santos, não pode ser “submetido a injunções partidárias que desconheçam o papel decisivo que a ciência desempenha para o desenvolvimento econômico, social e sustentável”.

A SBPC e a ABC ressaltam que desde o início do ano o ministério, “recobrado para sua missão, tem tido papel fundamental nas políticas do Estado brasileiro”. “Assim, mostrou recentemente sua importância em sua atuação na cúpula dos países amazônicos, buscando por meio da CT&I a cooperação entre os países que compartilham a maior floresta tropical do mundo”, diz a nota.

A nota reitera o papel desempenhado pela ciência como propulsora de tecnologias e inovação, conhecimentos tão necessários “para o Brasil realizar as ricas potencialidades que derivam de nossa natureza e sociedade”.

“Graças a um esforço de gerações, nosso País conseguiu ter um dos melhores sistemas de formação de mestres e doutores do mundo, bem como atingir uma posição honrosa na produção científica”, afirma o documento, e prossegue: “O atraso gerado por políticas negacionista, que predominaram aqui em anos recentes, está sendo revertido pelo atual governo, somando-se à decidida atuação de nossa comunidade acadêmica e científica”.

Segundo as entidades, “manter a relevância da ciência é condição para efetivar os compromissos que nosso País assumiu, no recente pleito presidencial. Para tanto, enfatizamos a necessidade de uma clara garantia de que o Ministério da Ciência continue focado no conhecimento científico e nas necessidades de nosso povo”. 

Fonte: Página 8