Como Lula quer o 7 de Setembro: democrático e sem partidarização
O governo Lula quer normalizar o Desfile Cívico de 7 de Setembro. Após dois anos em que a celebração do Dia da Independência foi partidarizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e transformada em atos antidemocráticos ou eleitoreiros, a edição de 2023 tentará aliar tradição e contemporaneidade.
Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o lema deste 7 de Setembro será “Democracia, Soberania e União”. Na próxima quarta-feira (6), véspera do feriado, Lula fará um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV.
Já na quinta-feira (7), a programação vai se estender das 9 às 11 horas, na Esplanada dos Ministérios, com a participação do presidente – que, no entanto, não deve discursar. O governo espera um público de aproximadamente 30 mil pessoas, além de 200 autoridades e convidados dos Três Poderes.
O desfile terá o tradicional protagonismo das Forças Armadas. Além da passagem das tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, com veículos e aeronaves, haverá, como nos outros anos, a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, da FAB (Força Aérea Brasileira). O Corpo de Bombeiros também marcará presença. Ao término do desfile, será aberta, na área externa do Museu Nacional da República, uma exposição em homenagem às Forças Armadas.
Entre os civis, o 7 de Setembro dará destaque a estudantes de escolas públicas do Distrito Federal e convidados de outras instituições. Ao todo, serão quatro eixos temáticos no desfile: “Paz e Soberania”, “Ciência e Tecnologia”, “Saúde e Vacinação” e “Defesa da Amazônia”.