A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) será palco, nesta quinta-feira (9), de um grande ato em protesto contra os abusos e desmandos da gestão do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).

Batizada de “Desmascarando Tarcísio: SP Merece Mais”, a manifestação – que ocorre às 9h30, no Auditório Franco Montoro – é convocada por partidos de esquerda que fazem oposição ao governo estadual. Um de seus lemas é “Fora Tarcísio, inimigo de São Paulo e do povo paulista!”.

Durante o ato, PCdoB, PSB, PSOL, PT, PV e Rede lançarão um manifesto com “5 fatos que denunciam Tarcísio”, a quem acusam de ser “bolsonarista radical”, “oportunista sem palavra”, “gestor de fachada” e “inimigo da soberania nacional”.

O PCdoB, em especial, alerta para retrocessos que põem os paulistas “em total situação de vulnerabilidade”, como a “disparada na escalada da violência”, o “caos do transporte público”, o “sucateamento das escolas públicas” e as “privatizações com perdas financeiras para o estado”, além da “instalação (e imposição) de pedágios e mais pedágios”.

Com o ato e o manifesto, os partidos pretendem iniciar uma campanha de denúncias à administração Tarcísio. “Por trás da máscara de ‘bom gestor’, está um político oportunista e perigoso para São Paulo e para o Brasil”, afirmam as seis siglas.

Conforme esses partidos, “São Paulo é um estado gigante, do ponto de vista de sua população, de sua economia, de sua capacidade de inovar e de acolher. Um estado decisivo para os rumos do Brasil. No entanto, o governador Tarcísio de Freitas não está à altura de nosso estado e de suas qualidades e potencialidades”.

Eles lembram que Tarcísio relativizou o tarifaço imposto por Donald Trump às exportações brasileiras e “largou o governo de São Paulo durante dias para ir a Brasília fazer lobby pela aprovação de anistia para os golpistas”.

O caráter privatista e neoliberal da gestão é outro alvo de acusações: “Com a privatização, a Sabesp, por exemplo, já acumula demissões de trabalhadores, vazamentos e precarização do serviço, assim como nos demais casos de privatizações. Além disso, as isenções ­fiscais no estado retiram uma verdadeira fortuna dos cofres públicos para enriquecer empresários”.