Foto: Xinhua/Du Zixuan

Enquanto os EUA seguem dificultando a entrada de estrangeiros, a China decide investir em um novo tipo de visto, chamado de “K”, voltado a jovens talentos da área de ciência e tecnologia, uma das áreas que mais avançam no país asiático.

Oficializada nesta semana, a medida passa a valer em 1° de outubro. O visto K elimina a exigência de patrocínio do empregador para quem for qualificado e quiser trabalhar no país, facilitando a atração desses profissionais. O objetivo do governo é avançar ainda mais na área da ciência, tecnologia e inovação, considerada estratégica para os chineses. 

Segundo informações da agência Xinhua, “os requerentes deste visto devem atender às qualificações e requisitos estabelecidos pelas autoridades chinesas competentes e apresentar a documentação comprovativa”.

De maneira geral, a estratégia de flexibilização de vistos já resultou em aumento de 30% nas viagens de estrangeiros à China no primeiro semestre de 2025, segundo a TV Brics. 

Já os EUA de Donald Trump seguem o caminho inverso, dificultando a entrada desses profissionais. O visto H-1B, focado nesse público, passou a custar US$ 100 mil. O argumento do governo é de que o visto, tal como era, permitia que empresas substituíssem trabalhadores norte-americanos por estrangeiros.

(PL) 

Com agências