Em meio à tomada do poder pelos terroristas, Israel destrói frota naval e defesa aérea sírias
Além de ocupar terra da Síria, o governo de Israel assumiu os 480 ataques aéreos e destruição da defesa militar síria, compreendendo helicópteros, barcos de guerra, sistema de defesa antiaérea e prédios militares.
Os terroristas mancomunados com o chefe do bando Hayat Tahrir Al Sham (Abu Muhammed Al Golani – nome hebraico arabizado para Al Jawlini) completaram o serviço saqueando e vandalizando instalações militares sírias.
Comissários da ONU denunciam ataque às instalações militares sírias como “ações sem lei”.
“Não há absolutamente nenhuma base legal sob a lei internacional para ‘preventivamente’ [como alega Israel] desarmar um país que não goste”, declarou Ben Saul, comissário especial da ONU para Direitos Humanos.
“Se este fosse o caso, isso seria uma receita para a promoção global do caos”, acrescentou o comissário da ONU. “Muitos países se achariam no direito de desarmar países que considerassem adversários”.
“É completamente ilegal”, completou Ben Saul.
O Ministério do Exterior da França declara que “todo deslocamento militar na região que separa a Síria de Israel é uma violação da lei internacional e rompe com o acordo de armistício de 1974”.
As declarações francesas acontecem depois que Netanyahu afirmou que a ocupação recente das terras sírias – com tanques avançando sobre cinco cidades sírias e alguns a 25 quilômetros de Damasco – “é para a eternidade”.
“A França chama Israel a se retirar e a respeitar a soberania e integridade territorial da Síria”, finalizou o MRE de Paris.
A declaração da França foi precedida pelo governo egípcio de que “tomar terras sírias é flagrante violação da lei internacional e dos acordos de 1974 entre Israel e Síria”.
Também se manifestaram no mesmo sentido a Jordânia e a Liga Árabe.
Fonte: Papiro