Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma alta de 1,1% no terceiro trimestre deste ano, segundo divulgado nesta quinta-feira pelo BC. No segundo trimestre, o IBC-Br ficou em 1,2% e no primeiro trimestre 1,6%.

O IBC-Br registrou crescimento de 3,3% na comparação com os nove primeiros meses de 2023. Em 12 meses, apresentou avanço de 3%.

O resultado oficial do PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no dia 3 de dezembro.

O IBC-Br incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Em setembro, o índice registrou alta de 0,8% na comparação com agosto. No mês, a produção industrial cresceu 1,1% e, em agosto, ficou em torno de zero (0,2%) e o volume de serviços registrou 1,1%, após queda de 0,3% em agosto.

Apesar da desaceleração em relação ao trimestre anterior, para os porta-vozes do rentismo o resultado ficou “acima das expectativas” e trará “efeitos sobre a inflação”, pretextos usados para defender mais aumento de juros e, com isso, impedir qualquer crescimento, mesmo que não atenda às necessidade do país.

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