Norte-americanos exigem de Biden a suspensão do envio de armas a Israel | Foto: WAFA

A indignação com o genocídio do povo palestino e os recentes ataques à missão de paz da ONU no Líbano percorreu as ruas das mais diversas cidades por todo o mundo neste final de semana.

As manifestações lembraram um ano de genocídio do povo palestino e defenderam o direito dos palestinos à autodeterminação e o fim do regime de apartheid de Israel. O número oficial de mortos em Gaza se aproxima dos 43 mil e há mais de 98 mil feridos, mas as baixas civis podem ser muito maiores já que, sob escombros por causa dos bombardeios israelenses indiscriminados, são avaliados em milhares os mortos.

Os protestos aconteceram nas cidades de Paris, Kuala Lumpur, Manchester, Berlim, Wolfsburgo, Aarhus, Copenhague, Estocolmo, Helsingborg, Malmo, Milão e Istambul, e pedem por justiça aos palestinos e que a ocupação israelense seja responsabilizada pelos crimes cometidos.

O governo do México condenou o ataque de Israel às forças de paz, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL). Desde o final de setembro, Israel invadiu o Líbano matando cerca de 1488 pessoas e deixando 4267 feridos. Mais de 1.34 milhão de pessoas estão desalojadas por causa da invasão israelense ao sul do Líbano.

Na quinta-feira (10), o exército israelense atacou com tanques os postos das forças de paz da ONU no Líbano que operam ao longo da fronteira entre os dois países.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros, chefiado pelo chanceler do México, Juan Ramón de la Fuente, apontou que os ataques israelenses aos postos da ONU são violações flagrantes dos direitos internacionais e de resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Fonte: Papiro