A Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) decidiu se somar ao PSOL em ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o Programa Escola Cívico-Militar.

Com o Projeto de Lei Complementar (PLC) 1398/2024 – que é inconstitucional –, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) tenta impor a São Paulo uma das principais bandeiras bolsonaristas.

“A implantação desse modelo pode ser vista como um retrocesso em termos de direitos educacionais e de desvalorização dos docentes”, diz o presidente da Ubes, Hugo Silva.

Por isso, a entidade estudantil ingressou como amicus curiae (“amigo da corte, em tradução livre) na ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que tenta barrar o PLC.

Na visão da Ubes, o governo paulista pretende “militarizar” escolas civis, afrontando “pilares fundamentais” da educação “em uma sociedade plural e democrática”.

Segundo Hugo, o PLC 1398 “promove um modelo que substitui professores por militares, não contempla o estímulo ao pensamento crítico, a criatividade, autonomia e a liberdade na escola e na sua administração”.