Geraldo Alckmin | Foto: Cadu Gomes/VPR

O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, afirmou que “não é justo para o Brasil ter a segunda maior taxa de juros do mundo”, criticando a decisão do Banco Central de subir em 0,25% a taxa Selic.

A taxa básica de juros foi elevada de 10,25% para 10,75% ao ano, na quarta-feira (18), com a cumplicidade de todos os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.

Até Galípolo, que foi confirmado por Lula como o próximo presidente do BC, votou a favor do aumento dos juros.

Com os juros em 10,75%, o Brasil tem a segunda maior taxa de juros do mundo, atrás somente da Rússia, que está em guerra desde 2022.

Em 2023, o Brasil gastou R$ 718 bilhões com o pagamento de juros a bancos e rentistas. Esse valor equivale a 6,61% do PIB. Em relação a 2022, o aumento no gasto foi de R$ 131,9 milhões.

Em comunicado, o Copom apontou que deve realizar novos aumentos na taxa básica de juros, já que “atividade econômica e do mercado de trabalho têm apresentado dinamismo maior do que o esperado”.

“O ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo ora iniciado serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta…“, diz também outro trecho do documento.

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