Lula com atletas paralímpicos por ocasião dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, no Palácio do Planalto. Brasília - DF. Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Lula recebeu, nesta terça-feira (17), uma delegação de atletas que representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que ocorreram entre 28 de agosto a 8 de setembro.

Esta edição dos Jogos representou a melhor campanha na história do País, que ficou na quinta colocação geral no quadro de medalhas, ao subir no pódio 89 vezes. Foram 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze.

Destaca-se que 100% das medalhas conquistadas foram por atletas que recebem o benefício Bolsa Atleta. Na ocasião dos Jogos, o País levou sua maior delegação da história com 280 competidores, dos quais 274 integram o programa.

Outro destaque é o protagonismo feminino que, assim como nos Jogos Olímpicos, ganhou a maioria das medalhas de ouro, 13. Além disso, as mulheres foram responsáveis por 43 medalhas no total, o mesmo número que os homens ganharam. Outras três foram conquistadas por equipes mistas (confira todos os medalhistas aqui).

Estiveram presentes atletas como a bicampeã paralímpica em Paris Mariana D’Andrea (ouro no halterofilismo até 73kg) e o tricampeão na prova de 100 metros do atletismo Petrúcio Ferreira, que no total tem seis medalhas Paralímpicas. Eles falaram em nome dos demais atletas presentes.

Por sua vez, o presidente Lula falou sobre a responsabilidade do Estado no apoio aos atletas.

“Quando a gente acredita e coloca na mão de vocês a estrutura que o Estado deve colocar, facilita muito a vida das pessoas. Aí é apenas uma questão de oportunidade, uma questão de chance”, afirmou.

“O que eu peço aos atletas paralímpicos que foram a Paris é para que não desistam nunca. Não desanimem. Eu quero assumir um compromisso público. Enquanto eu for presidente da República não faltará estrutura para que possam se preparar”, anunciou Lula.

O ministro do Esporte, André Fucuca, destacou resultado histórico conquistado em Paris.

“Já tivemos a pátria do futebol. Depois de 89 medalhas, 25 de ouro, eu tenho certeza que o Brasil é a pátria do esporte paralímpico […] aos campeões que levaram o nosso nome, os meus sinceros agradecimentos e a certeza de que podem contar com o Ministério do Esporte para o que for necessário”, disse.

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, ressaltou o impulso que os Jogos do Rio, em 2016, deram para o esporte. Além disso, cobrou a continuidade nos incentivos e projetou novo recorde para os atletas.

“Os Jogos do Rio tiveram papel muito importante na ascensão do esporte brasileiro. [Porém] muito aquilo que foi feito a gente já observa com uma necessidade de atenção e reparo para que sigamos nos desenvolvendo […] Quem sabe, presidente Lula, em 2032 [em Brisbane], a gente vai celebrar aqui a terceira posição à frente dos Estados Unidos, porque desses atletas eu jamais duvidarei”, exaltou Mizael.

Também estiveram na oportunidade o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; o ministro do Turismo, Celso Sabino; a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo; o presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons; além da delegação de atletas.