Greve geral pelo cessar-fogo em Gaza paralisa aeroportos, escolas e fábricas de Israel
Com a greve geral convocada pela Histadrut (Federação dos Trabalhadores de Israel) trabalhadores dos mais diversos setores pararam bancos, fábricas, portos, aeroportos e escolas, exigindo que Netanyahu pare de sabotar as negociações (entre outras questões pretende ocupar o chamado Corredor Filadélfia que fica na fronteira entre Gaza e Egito, portanto rompendo o acordo de paz firmado entre os governos egípcio e israelense).
“Sem acordo paramos o país”, foi a palavra de ordem que ecoou pelas cidades israelenses nesta segunda-feira (2). Com a greve geral convocada pela Histadrut (Federação dos Trabalhadores de Israel) trabalhadores dos mais diversos setores pararam bancos, fábricas, portos, aeroportos e escolas, exigindo que Netanyahu pare de sabotar as negociações (entre outras questões pretende ocupar o chamado Corredor Filadélfia que fica na fronteira entre Gaza e Egito, portanto rompendo o acordo de paz firmado entre os governos egípcio e israelense).
Houve também paralisações parciais nos hospitais e na empresa de eletricidade do país.
Danny Elgarat, que é irmão de Itzik Elgartat, detido em Gaza, e foi um dos oradores na concentração no cruzamento Kaplan declarou: “Não vamos parar esta luta e esta praça ficará lotada até o cessar-fogo e liberação dos detidos”.
A maior manifestação aconteceu em Tel Aviv com mais de 300 mil participantes e houve atos em Haifa, Raanana, Natanya, Beer Sheva e Rehovot. As manifestações já se estendem por três dias, sábado, domingo e esta segunda-feira.
Quando esquadrões policiais começaram a reprimir manifestantes que bloqueavam estradas em Tel Aviv e cercavam a residência oficial de Netanyahu, a palavra-de-ordem de “Ben-Gvir terrorista” ecoou nos protestos, uma vez que o fascista é ministro da “Segurança” e portanto responsável pela polícia do país.
Fonte: Papiro