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O candidato a Prefeito de São Paulo, Ricardo Boulos, recebeu o apoio das centrais sindicais e lideranças de trabalhadores em um encontro na sede da UGT (União Geral dos Trabalhadores), presidida por Ricardo Patah, na segunda-feira (23).

No encontro, o candidato assumiu compromisso com várias pautas dos trabalhadores e falou, entre outras demandas que pretende enfrentar, da necessidade da criação de emprego na periferia, da qualificação profissional de jovens, no investimento na reindustrialização na cidade, atraindo plantas de fábricas da China para São Paulo, e sobre o sistema municipal de crédito para pequenas e médias empresas.

Boulos também se comprometeu a estabelecer um canal de diálogo permanente com o movimento sindical. “Sabendo da importância da comunicação com o movimento social, prometo criar uma mesa de negociação na Prefeitura, garantindo que as vozes dos trabalhadores sejam ouvidas”, disse.

O candidato também se referiu à necessidade urgente de enfrentamento da desigualdade social que assola a capital. “Não aceitamos que a cidade mais rica do Brasil tenha 80 mil pessoas vivendo nas ruas, e que crianças sejam vistas procurando comida no lixo. Basta andar pelo centro por 10 minutos para encontrar idosos, crianças e famílias em situação de vulnerabilidade”, afirmou Boulos.

Segundo Guilherme Boulos, “o prefeito que não sente isso na alma não está preparado para governar São Paulo”.

O candidato lembrou que em sua longa trajetória de luta ao lado dos movimentos sociais e sindicais, já conhecia muitos dos presentes de diversas reuniões e manifestações contra reformas que atacaram os direitos trabalhistas e previdenciários.

Na semana passada, em encontro com dirigentes da Força Sindical, onde o principal assunto foi a reindustrialização da capital paulista, Boulos também prometeu a criação de centros de apoio para motoristas de aplicativos. “Assumi o compromisso com trabalhadores de aplicativo de criar centros de apoio, eles não têm onde comer, parar para descansar, recarregar o celular. Vamos fazer pelo menos 32 centros. É questão de respeitar os trabalhadores que são essenciais para a economia”, disse.

Fonte: Página 8