Subestação ucraniana é atingida por drones russos | Vídeo

O Ministério da Defesa russo informou que, durante o ataque das forças militares do país à Ucrânia, no dia 26, o exército bombardeou depósitos de armamentos fornecidos pelos Estados Unidos e satélites, barrando o suprimento de munições para o front ucraniano. 

As autoridades da Defesa esclareceram também que a estrutura elétrica ucraniana atingida – durante essa que foi uma das maiores operações militares contra a Ucrânia – atendeu aos objetivos militares da Rússia de enfraquecer a indústria da defesa ucraniana. O MD russo também divulgou uma lista de subestações de energia atingidas nas regiões de Kiev, Vinnitsa, Zhitomir, Khmelnytsky, Dnepropetrovsk, Poltava, Nikolaev, Kirovograd e Odessa, assim como uma lista de estações termelétricas a gás, também atingidas nas regiões de Lviv, Ivano-Frankivsk e Kharkov. 

Oficiais das regiões de Zaporizhzhia, Rivne e Lviv na Ucrânia anunciaram nas redes sociais que a infraestrutura do país foi atingida e que ao menos 3 pessoas foram mortas. Outras regiões também foram atingidas.

O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal Shmyhal, anunciou que o bombardeio aos sistemas elétricos obrigou a direção da grade de energia ucraniana a fazer cortes de energia para tentar estabilizar o sistema.

Demonstrando-se perturbado com a operação russa, o premiê afirmou contar “com o apoio dos nossos aliados” e aventou que “certamente faremos a Rússia pagar.” Zelensky admitiu que foi “um dos maiores ataques combinados” e que foram usados mais de cem mísseis e cem drones no ataque.

A força aérea ucraniana admitiu que o espaço aéreo foi penetrado por drones russos seguidos de mísseis balísticos rumo às regiões central, leste, norte e sul do país. Foi o ataque mais intenso desde o começo da guerra em fevereiro de 2022.

O exército russo começou a atacar a infraestrutura ucraniana depois do atentado à bomba contra a Ponte da Crimeia em outubro de 2022, de que acusa o governo ucraniano, mas agora os ataques se intensificam.

No início de agosto deste ano, o exército ucraniano invadiu a fronteira russa na região de Kursk. O governo russo acusou Kiev de cometer crimes de guerra na região e disse que conseguiu frear o avanço ucraniano.

Fonte: Papiro