Soldado inspeciona danos causados à base norte-americana | Foto: Arise News

Nesta segunda feira, 5, sete militares americanos ficaram feridos depois que dois foguetes Katyusha atingiram a base aérea americana Al-Asad, no oeste do Iraque. Dois militares tiveram que ser evacuados para tratamento em outro lugar.

O Iraque, que foi invadido por forças norte-americanas, segue com a presença 2.500 militares dos EUA, ao tempo em que desenvolve relações próximas com o Irã.

Desde os acontecimentos que se sucederam às invasões, há uma resistência popular e de grupos armados contra a presença norte-americana no país.

Além deste contexto, o ataque à base americana aconteceu uma semana depois do assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, capital do Irã. E o assassinato do líder do Hezbollah, Fuad Shukr, em um bombardeio em Beirute, capital do Líbano. Os iranianos prometeram retaliação e atribuíram a responsabilidade pela morte de Haniyeh também aos Estados Unidos por se acumpliciar com o genocídio perpetrado por Israel contra o povo palestino, principalmente na Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia.

O Irã já prometeu castigar Israel à altura do assassinato de Hanyeh, um dos líderes da resistência palestina, e o Pentágono anunciou o envio de mais caças, destroyers e cruzadores ao Oriente Médio prometendo intervir caso Israel seja atacada, como prometem as autoridades iranianas.

Essa tensão cresce diante dos assassinatos dos dois líderes, uma provocação israelense que foi respondida em manifestações em Tel Aviv e outras cidades onde israelenses que pedem um cessar-fogo que possibilite o retorno de reféns israelenses a seus lares, como uma demonstração de que Netanyahu e o bando de fascistas que o acompanha no governo israelense não querem negociações nem retorno dos israelenses detidos e muito menos a paz na região, a ser obtida através de negociações com os palestinos.

O genocídio prossegue com intensificação de bombardeio a escolas, quatro na última semana, manutenção de cerco e bloqueio que condena os palestinos de Gaza à fome e sede e agora surgem cada vez mais documentos sobre tortura de presos palestinos (perto de 10 mil somente desde o dia 7 de outubro).

Para se ter uma ideia da gravidade da situação crítica desencadeada por Israel, o ministro hitlerista israelense Smotrich acaba de dizer que seria certo matar dois milhões de palestinos (ou seja quase todos os residentes em Gaza) e o deputado do bloco de Netanyahu, Hanoch Milwidsky, também considera legítimo seviciar prisioneiros palestinos.

Fonte: Papiro