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A greve dos trabalhadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já atinge 21 estados mais o Distrito Federal, informou a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores da Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) na sexta-feira (19). A paralisação iniciou no último dia 16 de julho em defesa da recomposição salarial e reestruturação da carreira.

“O movimento grevista é por melhores condições de trabalho, valorização da carreira e avanços na negociação da campanha salarial que acontece desde 7 de março deste ano. A mobilização dos servidores federais já obteve um ligeiro êxito e na última reunião da Mesa Específica e Temporária sobre o INSS realizada no MGI, em 16 de julho, o governo apresentou uma nova proposta com recuos significativos, como a não extinção do GAE, gratificação que existe há mais de 30 anos para a categoria”, diz a entidade em comunicado. 

Mesmo com alguns avanços, a categoria considerou as propostas ainda insuficientes e mantiveram a greve. Nesta sexta-feira (19), a Fenasps protocolou ofícios junto ao Ministério de Gestão e Inovação (MGI), solicitando à ministra Esther Dweck a instalação de uma mesa de negociação para debater, além das pautas salariais e de carreira, uma resolução para precárias condições de trabalho dos servidores(as), com diversas demandas e um cenário de progressivo aumento de adoecimento da categoria.

A categoria reivindica reajuste salarial de 9% em janeiro de 2025 e 5% em abril de 2026 para 9% em janeiro de 2025 e 9% em janeiro de 2026. De acordo com a entidade, a proposta do governo, no entanto, é que o reajuste incida sobre a GDASS (Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social), o que, na prática, mantém a regressiva estrutura remuneratória atualmente vinculada a uma gratificação de produtividade, e “tem o potencial de prejudicar ainda mais os trabalhadores da ativa e aposentados”, afirma. Uma nova assembleia dos servidores está marcada para o 24 de julho.

Fonte: Página 8