69% das escolas de Gaza foram bombardeadas por Israel, denuncia a ONU
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (United Nations Relief and Works Agency for Palestine Refugees – UNRWA) denunciou o bombardeio contra 69% das escolas de Gaza por Israel.
A UNRWA voltou a alertar que, devido ao indiscriminado ataque a bombas pelo regime genocida de Netanyahu, não há lugar a salvo da sanha assassina israelense. Em sua postagem na plataforma X a agência da ONU denunciaram a descompromisso israelense para com as leis internacionais humanitárias e pediram por um cessar fogo.
Também foram descobertos no bairro de Al-Shujaiya, nesta quinta-feira (11), na cidade de Gaza, 60 corpos de palestinos mortos localizados assim que as forças israelenses se retiraram do local da chacina. Os serviços de resgate de Gaza relataram que ainda há mais pessoas debaixo dos escombros de prédios que foram bombardeados.
A ocupação israelense bombardeou o bairro de Shujaiya destruindo 85% dos prédios residenciais e uma clínica médica que provia atendimento para mais de 60.000 palestinos, tornando Shujaiya numa zona inabitável. As forças genocidas de Israel tomaram como alvo a infraestrutura do bairro, demolindo habitações, ruas e qualquer coisa que possa sustentar a vida de palestinos, deixando apenas ruínas no lugar.
Depois de massacrar Shujaiya, as forças de ocupação israelenses avançaram contra o bairro de Tal al-Hawa e continuaram com a limpeza étnica destruindo toda a infraestrutura na área. Cerca de 50 palestinos foram mortos.
Os serviços de resgate palestinos, devido as agressões de Israel contra a saúde pública de Gaza depois dos ataques de 7 de outubro, tem grande dificuldade de resgatar vitimas que ainda estão debaixo de escombros ou no meio das áreas em que as forças israelenses estão invadindo. Até o momento, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 38.345 palestinos foram mortos e 88.295 foram feridos.
Estudo da revista médica Lancet vai além e situa o número de vítimas fatais palestinas devido à agressão israelense em 186.000.
Fonte: Papiro