Manifestações dos iemenitas ocorreram na capital Sanaa, em Saada, Raymah, Maarib e outras cidades | Foto: EFE

Centenas de milhares de pessoas se manifestaram em mais de 100 locais diferentes do Iêmen, na sexta-feira (14), em repúdio ao genocídio que Netanyahu comete em Gaza e em demonstração de solidariedade aos palestinos, informou a agência de notícias SABA.

As marchas no país árabe contra a invasão da Faixa de Gaza têm sido recorrentes. Agora, pela 35ª semana consecutiva na capital Sanaa, os manifestantes saíram às ruas expressando “Firmes com Gaza. Vamos apoiar cada vez mais nossos irmãos!”, e sublinharam que manterão o seu compromisso de defender a causa palestina.

As manifestações também aconteceram nas cidades de Saada, Raymah, Maarib e em vários distritos das províncias de Amran, Ibb, Taiz e Al Jawf.

O líder do movimento nacional Ansar Allah, Abdul-Malik al-Houthi, afirmou que os Estados Unidos tentam forçar o Iêmen a se abster de apoiar a causa palestina, mas destacou que não deixarão de defender Gaza.

DESASTRE HUMANITÁRIO 

O fechamento contínuo das passagens pelas forças de ocupação israelenses, especialmente a passagem de Rafah – que é a principal artéria de abastecimento de toda a Faixa de Gaza – impede a entrada de ajuda humanitária, incluindo alimentos, medicamentos, bem como combustível, e representa uma ameaça iminente de desastre humanitário e sanitário.

Neste sábado (15), fontes do Ministério da Saúde da Palestina informaram que o número de mortos na agressão israelense na Faixa de Gaza subiu para 37.296 mortos e 85.197 feridos, a maioria deles mulheres e crianças, desde 7 de outubro.

As mesmas fontes acrescentaram que o exército de ocupação cometeu três massacres deixando 30 mártires e 95 feridos nas últimas 24 horas, referindo que ainda há vítimas debaixo dos escombros e nas ruas, mas as equipes de ambulâncias não conseguem alcançá-las.

Fonte: Papiro