Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou na manhã desta terça-feira (4) novo reajuste dos planos de saúde individuais ou familiares, que poderão ficar 6,91% mais caros.

O índice passa a ser válido para o período que vai de 1º de maio deste ano a 30 de abril de 2025 e será aplicado na data de aniversário do contrato, conforme publicação em Diário Oficial.

Apesar de o reajuste ser menor que em 2023, quando o aumento autorizado foi de 9,63%, está bem acima da inflação e, portanto, dos reajustes salariais da maior parte dos trabalhadores do país. Nos últimos 12 meses, o IPCA, índice que mede a inflação oficial do país, ficou em 3,69%.

O índice definido pela ANS se aplica a 8,79 milhões de pessoas que são cobertas por planos individuais, ou 18% do total de brasileiros cobertos pela saúde privada. O índice de reajuste dos planos individuais, contudo, acabam servindo de parâmetro também para o reajuste dos demais planos, tanto os empresariais como os coletivos por adesão.

No caso dos planos coletivos, que respondem por quase 80% dos planos, as operadoras são livres para determinar o percentual de reajuste dos planos coletivos.

Segundo a ANS, foi considerado no cálculo a variação de custos médico-hospitalares nos últimos 12 meses e também o IPCA.

Os reajustes anuais são aplicados pelas operadoras na data de aniversário de cada contrato. Como o percentual está sendo divulgado com um mês de atraso, ele será aplicado retroativamente nos contratos que deveriam ter sido reajustados em maio. Além disso, em casos de mudança de faixa etária do assistido durante o período, é possível que o mesmo tenha dois reajustes no mesmo ano.

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