Foto: Fasubra

As entidades sindicais dos técnico-administrativos em Educação, que se reuniram ontem (21) com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) em mais uma mesa de negociação sobre reajuste e reestruturação de carreiras, consideraram o encontro “decepcionante”.

Sem acordo, e com a insistência do governo em manter o reajuste zero em 2024, entidades como a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e o Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) consideram que a greve da categoria, iniciada em março, deve continuar, embora as entidades ainda tenham até o dia 28 de maio para oficializar uma resposta sobre a proposta do governo e a continuidade da greve.

Os servidores reivindicam reajuste salarial de 10,34% divididos em três parcelas em 2024, 2025 e 2026. A proposta do governo, no entanto, permanece a mesma em relação a 2024, com reajuste zero, e 9% em 2025. Para 2026, houve um aumento na proposta, que passou de 3,5% para 5%.

Agora, as entidades vão levar a proposta para discussão em assembleias da categoria em todo o país, para aprovação ou não. De acordo com as entidades, “por enquanto, a palavra de ordem é: a greve continua”.

Enquanto ocorria a reunião na sede do MGI, técnicos, docentes e estudantes se juntaram em uma grande marcha na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Portando faixas e cartazes, os manifestantes protestaram em defesa de mais verba para a educação, pela reestruturação das carreiras e recomposição salarial.

Fonte: Página 8