Multidão tomou as ruas da cidade de Jenin no funeral dos palestinos mortos por Israel | Foto: Wafa

Nesta quinta-feira (23), uma multidão de palestinos tomou as ruas da cidade de Jenin, ao norte da Cisjordânia, no funeral das 12 vítimas do mais recente massacre promovido pelas tropas de Netanyahu.

A chacina se deu no ataque que começou na terça-feira e durou 2 dias contra a cidade. Mais de 20 pessoas ficaram feridas.

A procissão fúnebre começou no Hospital Governamental de Jenin, os corpos das vítimas foram transportados nos ombros do povo palestino em luto e os manifestantes entoaram palavras de ordem condenando a ocupação israelense e a violência perpetrada por Israel contra o povo de Gaza e da Cisjordânia, reiterando que essa barbárie não os impedirá de resistir à ocupação e à colonização.

Os israelenses deixaram uma trilha de destruição na cidade, danificaram a infraestrutura, estradas, rede de esgoto e tratamento de água, eletricidade, veículos e o comércio local. O exército israelense bombardeou casas e destruiu um prédio de dois andares.

Os protestos contra os crimes de Israel em Gaza e Cisjordânia se estenderam até a capital da Jordânia, Amã.

Os manifestantes jordanianos exigiram, na marcha desta sexta-feira, que os governos se posicionem claramente contra o governo criminoso de Netanyahu, suspendam todo tipo de comércio, sustem o acesso a portos e aeroportos e, principalmente, que deixem de mandar armas para o massacre de palestinos.

Faixas denunciando a agressão e bandeiras palestinas foram erguidas e as palavras de ordem exigiram cessar-fogo imediato e abertura dos corredores humanitários para impedir a continuidade da catástrofe humanitária que vítima Gaza.

Os manifestantes lembraram que o genocídio perpetrado pelas tropas da ocupação fere todas as normas, acordos e leis internacionais, fere os direitos humanos, demandando da comunidade internacional posicionamentos claros para proteger o povo palestino da sanha fanática de Israel.

Fonte: Papiro