Luciana Santos anuncia R$1,5 bi em crédito a empresas inovadoras do RS
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Luciana Santos (PCdoB), anunciou, nesta quarta-feira (29), a aprovação de R$1,5 bilhão em linha de crédito pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) para apoiar empresas inovadoras que foram afetadas pelas inundações no Rio Grande do Sul.
O crédito pela Finep foi detalhado durante o ato em que o presidente Lula assinou uma Medida Provisória que disponibiliza mais de R$ 15 bilhões linhas de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para empresas gaúchas.
A ministra explicou que a Finep, em condições normais, já repassou de crédito para as empresas no Rio Grande do Sul, durante o governo Lula, mais de R$4 bilhões. Agora será feita a nova liberação de crédito R$1,5 bilhão com previsão para estar disponível em junho.
“A Ciência está mobilizada desde o início, salvando vidas à medida que fornece dados, sejam meteorológicos ou sobre as áreas inundas, para, exatamente, auxiliar o governo como um todo a tomar decisões e fazer valer a ajuda que está sendo efetivada”, disse Luciana Santos.
Segundo a ministra, a nova linha de crédito em R$1,5 bilhão terá como referência de juros a Taxa TR +5%, “um crédito muito menor do que a taxa de juros praticada no mercado”, coloca.
Os recursos da Finep serão disponibilizados por operadores locais, como cooperativas de créditos com a Banrisul e BRDE.
“50% dos recursos são para micro, pequenas e médias empresas e até 40% desse empréstimo as empresas podem utilizar como capital de giro, associando, portanto, aos investimentos de infraestrutura em pesquisa, desenvolvimento e inovação”, completou
As empresas elegíveis são empresas inovadoras que já recebem auxílio, como da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), BNDES, Lei do Bem ou do próprio Finep nos últimos 10 anos.
Além da linha de crédito serão disponibilizados editais voltados a reparos emergenciais de equipamentos para Centros de Pesquisa (R$ 50 milhões) e reparos emergenciais de equipamentos para pesquisadores (R$ 15 milhões).