Estudantes mexicanos repudiam na UNAM genocídio de Netanyahu em Gaza
“Parem com o genocídio imperialista em Gaza” e “Viva a luta do povo palestino!”, foram as faixas centrais abertas no acampamento que reuniu estudantes, acadêmicos e trabalhadores da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM).
Os manifestantes da UNAM ergueram, nesta quinta-feira (02), o acampamento em uma esplanada perto do edifício da Reitoria da maior instituição de ensino do país, onde instalaram cartazes solidários aos palestinos.
A ação foi aprovada durante uma assembleia interuniversitária nos corredores da Faculdade de Filosofia e Letras da UNAM, na terça-feira (30), como demonstração de solidariedade com a Palestina e em repúdio à invasão israelense na região.
No final da assembleia foi realizada uma marcha passando por algumas faculdades como Ciências, Engenharia, Direito e Medicina onde foram realizados comícios relâmpagos para convocar os estudantes.
Somando-se à solidariedade internacional que se estende a centenas de universidades nos Estados Unidos, França, Alemanha, Inglaterra e inúmeros outros países da Europa, Ásia e América Latina, os estudantes mexicanos entoaram slogans como “Viva a Palestina” e “Fora Netanyahu” e também apelaram ao governo mexicano para romper relações diplomáticas e comerciais com o governo de Israel.
“Da mesma forma, é feito um apelo para que a universidade se pronuncie e rejeite continuar mantendo relações acadêmicas e de intercâmbio com o Estado de Israel, como formação tecnológica, estudantil e profissional”, declarou um professor da UNAM ao jornal La Jornada.
Valentina Pino, membro do Centro Estudantil da Faculdade de Filosofia e Artes, afirmou: “Estamos aqui para apoiar a Palestina e o seu povo e para apoiar o movimento de protesto estudantil nos Estados Unidos”, onde mais de uma centena de universidades realizam ações contra o genocídio israelense e o apoio bilionário do governo de Joe Biden a Netanyahu.
Sua colega da mesma faculdade, Jimena Rosas, manifestou a esperança de que o contágio desta energia se transforme em acampamentos de protesto em outras universidades do país.
Fonte: Papiro