Presidentes Abbas, da Palestina e Sisi, do Egito, em encontro no Cairo | Foto: Reprodução

O governo do Egito anunciou neste domingo, que se juntará à África do Sul em sua denúncia contra Israel, na Corte Internacional de Justiça (CIJ), devido à escalada genocida contra Rafah, na faixa de Gaza.

“Esses ataques incluem alvejar deliberadamente civis, destruição de infraestrutura, deslocamento forçado, e a criação de condições de vida insuportáveis, levando a uma crise humanitária sem precedentes em Gaza,” anunciou o Ministério das Relações Exteriores do Egito. “Essas ações constituem flagrante violação da lei internacional em se tratando da proteção de civis durante a guerra.”

O governo egípcio também pede ao Conselho de Segurança da ONU que tome medidas contra a chacina Israelense, que atue para deter a investida israelense contra Rafah e contra civis palestinos.

O governo brasileiro já anunciou, em 23 abril, em encontro com a chanceler sul-africana, Naledi Pandor, apoio à denúncia da África do Sul. “É nosso dever cobrar e erguer nossa voz contra o risco de genocídio,” disse o ministro das Relações Exteriores brasileiro Mauro Vieira.

“Apoiamos, em consonância com o nosso tradicional compromisso com o direito internacional, o processo instaurado na Corte Internacional de Justiça (CIJ), pela África do Sul, sobre a aplicação da convenção para a repressão e punição do crime de genocídio”, declarou.

Em janeiro deste ano, a CIJ já havia anunciado a continuação do processo contra Israel por seus crimes cometidos contra o provo palestino, mais de 35 mil civis mortos, na maioria mulheres e crianças. Eles também ordenaram que Israel deve tomar medidas para evitar genocídio em Gaza, ordem até agora ignorada pelo governo israelense.

Fonte: Papiro