“Parem de armar Israel”, exigem manifestantes no bloqueio à Galden Gate | Foto: The Hill

Exigindo que os Estados Unidos deixem de armar e financiar Israel na guerra em Gaza, manifestantes bloquearam, nesta segunda-feira (15), a principal ponte de San Francisco.

A manifestação provocou intencionalmente um grande engarrafamento em um dos sentidos da travessia. Nos cartazes, os manifestantes exibiam sua conclamação de “Parem o mundo por Gaza”. O que, na verdade, tornou-se uma necessidade universal. 

A organização de protesto A15 Action disse que estava coordenando um “bloqueio em várias cidades (…) em solidariedade à Palestina”. 

“Em cada cidade, identificaremos e bloquearemos os principais pontos nervosos da economia, centrando-nos nos pontos produção e circulação com o objetivo de causar o maior impacto econômico”, afirmou o grupo em seu site. 

EM CHICAGO, LOS ANGELES, CONNECTICUT E OREGON PEDEM CESSAR-FOGO

Além do bloqueio à ponte, várias ações ocorreram nos Estados Unidos nesta segunda-feira. Uma concentração interrompeu o acesso ao aeroporto de Chicago, forçando os passageiros a irem a pé, segundo a mídia local. Manifestantes também bloquearam o acesso a uma fábrica aeroespacial em Connecticut e a uma rodovia em Oregon. 

Em Los Angeles, centenas de pessoas marcharam pelo centro da cidade com cartazes que diziam “Acabem com o cerco a Gaza, acabem com o financiamento americano de Israel”.

1,7 MILHÃO DE PALESTINOS DESLOCADAS À FORÇA

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos anunciou, na terça-feira (16), que cerca de 1,7 milhão de palestinos foram forçados a deixar suas casas dentro da Faixa de Gaza, por causa da devastadora agressão israelense que resultou na morte e ferimentos de dezenas de milhares de pessoas, a maioria das quais são crianças e mulheres.

A porta-voz deste organismo da ONU, Ravina Shamdasani afirmou em uma conferência de imprensa no escritório das Nações Unidas em Genebra que “a resolução da situação catastrófica que os civis enfrentam em Gaza deve continuar a ser uma prioridade”. 

Ela sublinhou que Israel continua a impor restrições ilegais à entrada e distribuição de ajuda humanitária em Gaza. 

Na terça-feira (16), de acordo com o último relatório do Ministério da Saúde da Palestina, o número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 33.843, a maioria crianças e mulheres, desde o início do ataque genocida de agressão em 7 de outubro. 

As mesmas fontes revelaram que o número de feridos subiu para 76.757 desde o início da agressão, enquanto milhares de vítimas continuam ainda sob os escombros.

Fonte: Papiro