"Unidade para defender a universidade pública, gratuita e de qualidade", afirmam os professores | Foto: Reprodução

A ‘Frente Sindical de Universidades Argentinas’ anunciou hoje uma paralisação de 48h contra as medidas do governo de Javier Milei, declarando-se em defesa da educação argentina. Eles também reivindicam reposição salarial acima da inflação, aposentadorias mais justas e contra cortes no setor.

Em conjunto com a ‘Federação Universitária Argentina’ anunciaram uma marcha prevista para o dia 23 de abril em defesa ao sistema universitário público argentino.

“A situação crítica – em termos de salário e orçamento – das Universidades Nacionais e do Sistema Público de Ciência e Tecnologia provocada pelo governo de Milei, o ataque geral que o partido do governo faz contra a educação a igualando com doutrinamento e a recente declaração de uma de suas principais referências – Benegas Lynch – que reivindica liberdade para legitimar o trabalho infantil frente o direito à educação obrigatória, levantam a necessidade de uma resposta de unidade: unidade para defender a universidade pública, gratuita, laica e de qualidade”, disseram em comunicado.

Eles também exigem a reincorporação de milhares trabalhadores do serviço público demitidos pelo governo.

“Defendemos a universidade pública; defendemos os salários dos docentes, não docentes e pesquisadores; defendamos as bolsas de estudo, o bilhete educativo e aquelas condições que permitem a maioria dos estudantes sustentar-se dentro da universidade. Reincorporação agora dos demitidos no Estado Nacional”, concluiu o comunicado.

Fonte: Papiro