Foto: Pedro Ventura/Agência Brasil

Em janeiro de 2024, o número de novos empregos com carteira assinada foi de 180.395 contratações, resultado de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos no mês, ficando o saldo positivo em 25 das 27 unidades de federação.

Na comparação com janeiro de 2023 houve um aumento foi de 100,3% sobre os 90.031 mil postos com carteira assinada criados no ano passado. O “mercado” financeiro projetou 90.000 novos empregos, as vagas abertas foram em dobro.

O estoque total de postos de trabalho ao final de janeiro era de 45.697.670, incluindo setor privado e público, ficando positivo em 4 dos 5 grandes grupamentos de atividades econômicas com saldos positivos no mês.

Os dados foram divulgados na sexta-feira (15) pelo Ministério do Trabalho com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

O maior crescimento do emprego pela CLT ocorreu na soma da Indústria com a Construção Civil com 116.120 novos empregos, ou 64,37% do total de 180.395 contratações. Sendo que construção gerou 49.091 postos de trabalho deste total. As variações em relação ao mês anterior foram +0,8% e 1,8%, respectivamente.

O ministro Luiz Marinho destacou o resultado da indústria: “A gente olhava a indústria andando sempre muito de lado […] espero que seja um anúncio de continuidade até o fim do ano”.

O setor de Serviços gerou 80.587 postos formais de trabalho, ou +0,4% sobre dezembro/23, com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. A Agropecuária criou 21.900 postos de trabalho (+1,2%).

O Comércio foi o único com resultado negativo no mês de janeiro, com perda de 38.212 postos de trabalho (-0,4%).

São Paulo com a geração de 38.499 novos empregos foi o que mais empregou no mês, com uma variação de +0,3%, com destaque para indústria. Santa Catarina gerou 26.210 postos, Rio Grande do Sul teve uma geração de 20.810. Os menores saldos foram registrados no Maranhão, com perda de 831 postos, Pará -111 postos e no Acre -33 postos.

O salário mensal médio de admissão foi de R$ 2.118,33, com um aumento de R$ 69,24 em comparação com o valor de dezembro de 2023 (R$ 2.049,09). Em comparação com o janeiro de 2023, o ganho real foi de R$ 17,17 (0,82%).

Por faixa salarial de contratação, 89.523 trabalhadores foram contratados entre um salário até um salário e meio. Até um salário foram 35.368 pessoas. De 2 a 3 salários, 22.983 trabalhadores contratados, de 3 a 5 salários. Um total de 22.983.

Fonte: Página 8