Atos pelo Brasil defendem democracia e punição a golpistas

Ato em Salvador

A defesa da democracia, a exigência de punição para os responsáveis pela tentativa de golpe de Estado e o repúdio à ditadura foram as palavras de ordem que ocuparam as ruas, neste sábado (23), durante as manifestações do Dia de Mobilização Nacional, realizadas em várias capitais do país.

Além da defesa da democracia e de punição para os golpistas, os atos também condenaram o genocídio contra os palestinos e exigiram um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.

O Dia de Mobilização Nacional foi convocado pelos movimentos populares, incluindo as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Os principais atos foram organizados em Salvador e São Paulo.

Pelourinho

^{Ato político e cultural mobilizou políticos de esquerda de todo o Brasil – Foto: Reprodução | Assessoria}

Em Salvador, estiveram lado a lado, a ministra de Ciência e Tecnologia e presidenta da Federação Brasil da Esperança e presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, a secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (SEADES), Fabya Reis, a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), a vereadora de Salvador, Marta Rodrigues e diversas outras lideranças partidárias, dos movimentos populares, entre outros. Na capital baiana, o evento aconteceu no Pelourinho. 

Largo São Francisco

Mesmo enfrentando as adversidades da chuva, os movimentos populares tomaram as ruas de São Paulo para ecoar o grito de “Ditadura nunca mais” e exigir punição aos golpistas do fatídico 8 de janeiro de 2023. O ato reuniu aproximadamente cinco mil pessoas no emblemático Largo São Francisco, onde fica a Faculdade de Direito e espaço de resistência durante a ditadura militar.

Além de denunciar os resquícios autoritários que assombram a democracia brasileira, os manifestantes expressaram solidariedade ao povo palestino, repudiando veementemente o massacre perpetrado por Israel. A luta pela paz e justiça internacional foi entoada em coro pelos presentes, que ergueram suas vozes contra a violência e a opressão.

O ato também foi palco de manifestações contra o governador Tarcísio de Freitas, do partido Republicano, evidenciando a insatisfação popular com sua gestão.

Pelo país

As mobilizações não se limitaram a São Paulo. Em diversas regiões do país, desde Maceió (AL) até Porto Alegre (RS), as ruas foram ocupadas por aqueles que clamam por justiça e democracia. Cidades como Vitória (ES), Campo Grande (MS), Belém (PA), Aracaju (SE), Recife (PE), São Luís (MA), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), e Goiânia (GO) testemunharam a união dos cidadãos em prol de um Brasil mais justo e igualitário.

O movimento também ganhou contornos internacionais, com mobilizações em Lisboa, Portugal, destacando a solidariedade global na luta pelos direitos humanos e pela paz.

Em meio à diversidade de vozes e demandas, uma mensagem ecoou clara: a resistência persiste, e os brasileiros estão unidos na defesa de uma sociedade livre, justa e democrática.

Veja algumas imagens das manifestações:

_{^{Manifestantes ocupam o Largo São Francisco na cidade de São Paulo em defesa da democracia. foto Guilherme Gandolfi @guifrodu}}

^{Manifestação Nacional #DitaduraNuncaMais. Largo São Francisco, Fotos: Roberto Parizotti/CUT}

^{_{Curitiba PR 23 03 2024- sociedade Civil faz manifestação em Curitiba realizaram na manhã deste sábado (23), no centro de Curitiba, uma manifestação que faz parte da mobilização nacional #DitaduraNuncaMais. O ato lembrou as vítimas da Ditadura Militar, reforçou a contrariedade com uma eventual nova anistia para golpistas e pediu o fim do genocídio na Palestina. Fotos: Gibran Mendes / CUT Paraná}}

Ato em Salvador reuniu multidão no Pelourinho

^{Manifestação em Curitiba Fotos: Gibran Mendes / CUT Paraná}

(Por Cezar Xavier)